Eu ainda lembro de ler na SET em meados de 2008 sobre a nova tecnologia 3D que surgia em algumas telas do país, com Viagem ao Centro da Terra. O novo formato seria uma das grandes apostas da indústria cinematográfica na luta contra DVDs, TV a cabo, pirataria etc. Na época eu pensei que passariam anos para que eu finalmente pudesse experimentar a nova tecnologia – até porque a matéria dizia haver apenas 6 salas com suporte para o formato no país. A espera acabou não sendo tanta, no último sábado eu aproveitei o passeio a capital para conferir o tal novo 3D. Nem me importava o filme, eu estava disposta a assistir qualquer coisa em nome da curiosidade (ok, se o filme em questão fosse Hannah Montana e Miley Cyrus show: O melhor de dois mundos eu teria mudado de idéia, but anyaway...)
Qual foi a minha surpresa ao descobrir que o filme em questão era Coraline e o Mundo Secreto. A animação dirigida por Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack – único filme que pode ser usado como especial de Natal e de Holloween) e baseado no romance de Neil Gaiman (Sandman), sobre uma menina que encontra na sua nova casa uma porta para um mundo paralelo habitado por versões “melhoradas” da sua família e vizinhos, estava na minha lista de filmes a assistir desde que eu vi o primeiro pôster dela a sei lá eu quantos meses atrás.
No sábado então lá estava eu, 18 reais mais pobre (com o desconto de estudante) e tão animada quanto qualquer uma das criançinhas que invadiam a sala felizes com seus óculos 3D – que não são mais de papelão e nem tem lentes azul e vermelha. Era possível perceber que grande parte do público que enchia (mas não lotava) a sessão também era marinheiro de primeira viagem nesse negocio de 3D. Quando o filme estava finalmente começando e a mensagem na tela mandava que colocássemos os “nossos” óculos deu para sentir (e ouvir) a ansiedade de todos. A empolgação só aumentou quando a primeira imagem “saltou” da tela (mesmo que fosse apenas o logo da Dolby Digital) e durante os trailers todos de filmes em 3D que devem ser lançados no futuro próximo.
Coraline começou com uma agulha deixando a tela e indo em nossa direção, porém, não foram muitos os objetos ou personagens que “saltaram” da tela durante os cerca de 100 min de filme. A animação usa o 3D para imergir o público no mundo (ou melhor, nos dois mundos) da personagem título, e evita o óbvio e fácil recurso de “atirar” objetos e personagens nos espectadores. As poucas vezes em que tal cena aconteceu, entretanto, foram recebidas com grande entusiasmo do público justamente porque o recurso não foi banalizado.
Eu deixei o cinema com uma boa impressão do novo formato de três dimensões. O 3D deu um charme a mais ao já fantástico visual de Coraline. A tecnologia estava a serviço do filme e não o contrário. O restante do público também pareceu simpatizar com o formato, principalmente as crianças que pareciam completamente imersas no universo de Coraline. Quase no final do filme uma das criancinhas até gritou um “eu sei” animado indicando que sabia o que aconteceria a seguir, eu suponho. A única coisa triste foi ter que devolver os óculos no final, eles seriam uma ótima lembrança, mesmo não tendo utilidade alguma fora das salas de cinema.
PS. Será que eu to ficando megalomaníaca? Esse é o 3º post com o meu “nome” no título...
Qual foi a minha surpresa ao descobrir que o filme em questão era Coraline e o Mundo Secreto. A animação dirigida por Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack – único filme que pode ser usado como especial de Natal e de Holloween) e baseado no romance de Neil Gaiman (Sandman), sobre uma menina que encontra na sua nova casa uma porta para um mundo paralelo habitado por versões “melhoradas” da sua família e vizinhos, estava na minha lista de filmes a assistir desde que eu vi o primeiro pôster dela a sei lá eu quantos meses atrás.
No sábado então lá estava eu, 18 reais mais pobre (com o desconto de estudante) e tão animada quanto qualquer uma das criançinhas que invadiam a sala felizes com seus óculos 3D – que não são mais de papelão e nem tem lentes azul e vermelha. Era possível perceber que grande parte do público que enchia (mas não lotava) a sessão também era marinheiro de primeira viagem nesse negocio de 3D. Quando o filme estava finalmente começando e a mensagem na tela mandava que colocássemos os “nossos” óculos deu para sentir (e ouvir) a ansiedade de todos. A empolgação só aumentou quando a primeira imagem “saltou” da tela (mesmo que fosse apenas o logo da Dolby Digital) e durante os trailers todos de filmes em 3D que devem ser lançados no futuro próximo.
Confira o trailer de Coraline
Coraline começou com uma agulha deixando a tela e indo em nossa direção, porém, não foram muitos os objetos ou personagens que “saltaram” da tela durante os cerca de 100 min de filme. A animação usa o 3D para imergir o público no mundo (ou melhor, nos dois mundos) da personagem título, e evita o óbvio e fácil recurso de “atirar” objetos e personagens nos espectadores. As poucas vezes em que tal cena aconteceu, entretanto, foram recebidas com grande entusiasmo do público justamente porque o recurso não foi banalizado.
Eu deixei o cinema com uma boa impressão do novo formato de três dimensões. O 3D deu um charme a mais ao já fantástico visual de Coraline. A tecnologia estava a serviço do filme e não o contrário. O restante do público também pareceu simpatizar com o formato, principalmente as crianças que pareciam completamente imersas no universo de Coraline. Quase no final do filme uma das criancinhas até gritou um “eu sei” animado indicando que sabia o que aconteceria a seguir, eu suponho. A única coisa triste foi ter que devolver os óculos no final, eles seriam uma ótima lembrança, mesmo não tendo utilidade alguma fora das salas de cinema.
PS. Será que eu to ficando megalomaníaca? Esse é o 3º post com o meu “nome” no título...
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