sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O gato fedido da internet

Volta o ornitorrinco arrependido com toda a sua cara de pau sem explicar a ausência da semana passada. Últimos suspiros de minhas quase-férias, venho num post não muito extenso.
Retomando o velho hábito de comentar blogs e sites, vou falar sobre um site muito legal que encontrei. Mas antes, já que tem um gato fedido na história, tenho que citar meu vício das férias.

Meu nome é Ornie, e eu sou viciada em Friends há oito anos. Não adianta, se eu estou passando pelos canais e está dando Friends na Warner eu tenho que ver. Mesmo que seja um episódio repetido. Aliás, como todos são para mim, porque devo ter assistido numa média de três vezes cada episódio. Sei que durante as férias revi o último – que eu tinha assistido só uma vez – e admito, rolou uma lágrima singela.

a triste cena das chaves

Entre outros, assisti ao episódio em que a Pheebs grava o clip da música mais famosa da série, e é claro que estou falando de Smelly Cat. Muito engraçado quando ela não reconhece a sua voz no clip por achar muito afinada, quando na verdade é outra pessoa que canta. Ah, e vi também o que a Chrissy Hynde canta Smelly Cat com a Pheebs, muito bom. Ai que saudade dos tempos em que os episódios de Friends eram inéditos...

Voltando ao outro gato fedido, o da internet, eu preciso falar sobre o layout do blog: é um simpático gatinho preto com moscas ao redor. E o fundo é xadrez com roxo: ma-ra!


O blog de Bruna Calheiros e Carlos Merigo fala sobre desenhos animados e tudo o mais que for correlato a este tema. Nas categorias tem humor-negro, terror, nostalgia, séries e outras cositas más.

É uma pena que eu tenha encontrado o blog só agora, quando eu estava numa busca e parei no post com o concurso sobre as Animações dos anos 90, em que o vencedor levava um Almanaque dos anos 90 (cheguei a pensar no meu comentário sobre os Cavaleiros do Zodíaco, meu vício anterior ao de Friends), mas a promoção é do ano passado.

A dica foi dada. Pra quem tem ainda um resquício de férias e de tempo, vale a pena acessar o site e conferir as animações indicadas por quem entende do assunto.

Deixo aqui o vídeo do clássico The Skeleton Dance e aqui, o post do Smelly Cat sobre o vídeo.


Beijinhos do Ornie.

Ah, deixe seu comentário. :)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

A verdade está lá fora

Olá! Tenho um aviso a fazer: acredito que antes das minhas aulas voltarem não terei nenhum post decente! Meus assuntos se vão durante as férias e não consigo escrever. No entanto, estou aqui hoje para relembrar e recomendar.

Nesta última quinta-feira fui visitar Limbo Dancer na cidade universo paralelo de Cachoeira do Sul e, como não poderia deixar de ser, envolvidas pela atmosfera misteriosa da cidade portal, fizemos uma maratona de episódios de uma das séries que marcaram a minha infãncia.

Arquivo X, que passava em não sei qual canal da TV averta brasileira, acredito ter sido meu primeiro contato com os temas sobrenaturais. E eu não gostava tanto dos episódios ETsísticos, mas os casos bizarros envolvendo assassinatos me chamavam muito a atenção. Isso além de eu, mesmo quando pequena, achar o David Duchovny bastante apetitoso.






Então, para não ser inútil demais, vim aqui lembrá-los de assistir The X Files. De longe, uma das melhores produções com esse tema. Tudo que veio depois fica bem óbvio depois que acompanhamos os agentes especiais Mulder e Scully em suas empreitadas obscuras.

Beijos e até a volta da minha capacidade de postar.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Limbo Dancer 3D

Eu ainda lembro de ler na SET em meados de 2008 sobre a nova tecnologia 3D que surgia em algumas telas do país, com Viagem ao Centro da Terra. O novo formato seria uma das grandes apostas da indústria cinematográfica na luta contra DVDs, TV a cabo, pirataria etc. Na época eu pensei que passariam anos para que eu finalmente pudesse experimentar a nova tecnologia – até porque a matéria dizia haver apenas 6 salas com suporte para o formato no país. A espera acabou não sendo tanta, no último sábado eu aproveitei o passeio a capital para conferir o tal novo 3D. Nem me importava o filme, eu estava disposta a assistir qualquer coisa em nome da curiosidade (ok, se o filme em questão fosse Hannah Montana e Miley Cyrus show: O melhor de dois mundos eu teria mudado de idéia, but anyaway...)

Qual foi a minha surpresa ao descobrir que o filme em questão era Coraline e o Mundo Secreto. A animação dirigida por Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack – único filme que pode ser usado como especial de Natal e de Holloween) e baseado no romance de Neil Gaiman (Sandman), sobre uma menina que encontra na sua nova casa uma porta para um mundo paralelo habitado por versões “melhoradas” da sua família e vizinhos, estava na minha lista de filmes a assistir desde que eu vi o primeiro pôster dela a sei lá eu quantos meses atrás.

"Tenha cuidado com o que desejas"

No sábado então lá estava eu, 18 reais mais pobre (com o desconto de estudante) e tão animada quanto qualquer uma das criançinhas que invadiam a sala felizes com seus óculos 3D – que não são mais de papelão e nem tem lentes azul e vermelha. Era possível perceber que grande parte do público que enchia (mas não lotava) a sessão também era marinheiro de primeira viagem nesse negocio de 3D. Quando o filme estava finalmente começando e a mensagem na tela mandava que colocássemos os “nossos” óculos deu para sentir (e ouvir) a ansiedade de todos. A empolgação só aumentou quando a primeira imagem “saltou” da tela (mesmo que fosse apenas o logo da Dolby Digital) e durante os trailers todos de filmes em 3D que devem ser lançados no futuro próximo.


Confira o trailer de Coraline

Coraline começou com uma agulha deixando a tela e indo em nossa direção, porém, não foram muitos os objetos ou personagens que “saltaram” da tela durante os cerca de 100 min de filme. A animação usa o 3D para imergir o público no mundo (ou melhor, nos dois mundos) da personagem título, e evita o óbvio e fácil recurso de “atirar” objetos e personagens nos espectadores. As poucas vezes em que tal cena aconteceu, entretanto, foram recebidas com grande entusiasmo do público justamente porque o recurso não foi banalizado.

Eu deixei o cinema com uma boa impressão do novo formato de três dimensões. O 3D deu um charme a mais ao já fantástico visual de Coraline. A tecnologia estava a serviço do filme e não o contrário. O restante do público também pareceu simpatizar com o formato, principalmente as crianças que pareciam completamente imersas no universo de Coraline. Quase no final do filme uma das criancinhas até gritou um “eu sei” animado indicando que sabia o que aconteceria a seguir, eu suponho. A única coisa triste foi ter que devolver os óculos no final, eles seriam uma ótima lembrança, mesmo não tendo utilidade alguma fora das salas de cinema.

Coraline e seus "outros país"

PS. Será que eu to ficando megalomaníaca? Esse é o 3º post com o meu “nome” no título...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

With a Little Joy from my friends

Lend me your ears and I'll sing you a song
And I'll try not to sing out of key


Quando as pessoas pensam “ah, chegou o verão”, a primeira coisa que ocorre à maioria é torrar no sol igual a uma cenoura, pegar uma praia, e “curtir os hits da estação”. Ah, os hits da estação, que costumam ser essas coisas que tocam aos montes e latejam involuntariamente na sua cabeça, mesmo que você não queira. Eu, que não fui agraciada pelos deuses com uma melanina que me deixasse bronzeada, resolvi passar uma semana das minhas férias longe do litoral, mais especificamente, no meio dos prédios da capital.

Por indicação de uma amiga, ouvi o cd do Little Joy, gostei do som e fui parar no show da banda no último 27 de janeiro. Era uma terça-feira de muito calor na capital, e o show começava às 22h. Lá fomos nós em direção à Cidade-Baixa, pois a apresentação seria no Bar Opinião, onde a cerveja custa a bagatela (sinta a ironia) de 7 mangos. Mas a salvação estava ao lado. O bar do Élio (assim mesmo sem o H do gás balonístico) que tinha Polar a 3 pratas foi a fonte da qual bebemos antes do início do show.

Em toda a minha vida eu nunca tinha visto uma concentração tão grande de camisetas listradas e óculos de aro grosso como eu vi naquela fila para o show. Já lá dentro, fui sutilmente passando pelas pessoas até conseguir ficar num local estratégico, quase na frente do palco, com uma boa visão. Foi uma junção de fãs dos Los Hermanos, de fãs dos Strokes, e de mim, que sou a única pessoa que conheço até agora que não ama nem odeia o Los Hermanos. Gosto de algumas músicas deles, não ao ponto de me assumir fã nem ao ponto de dizer que são Loosermanos.

A primeira coisa que senti quando Rodrigo Amarante, Fabrizio Moretti e Binki Shapiro subiram ao palco é que são um bando de amigos que estavam ali para se divertir e fazer um som descompromissado. Uma banda de verão, surgida durante o hiato dos Strokes e do Los Hermanos, que não tem a pretensão de ser sonoramente perfeita. Aquela coisa: eu tenho uma letra você tem uma melodia, vamos juntar e ver no que é que dá. E deu certo. Claro, lembrando que a proposta é ser justamente leve.


O que me surpreendeu durante o show, foi que, na primeira música, já dava para ouvir o público cantando toda a letra. Lembrando que o seu primeiro cd o foi lançado relativamente há pouco tempo, em meados de novembro, não imaginei que uma banda tão recente teria tanta repercussão.

Algumas músicas, como a ótima Brand new start têm uma batida de surf music, nada a ver com o insosso do Jack Johnson, me refiro ao surf music dos anos 50, lembrando aquela paisagem das praias da Califórnia com um pé no Havaí. Outras como Keep me in mind, No one’s better sake e How to hang a warhol tem uma nítida pitada de Strokes. Já Play the part é o banquinho e o violão brasileiros enrustidos no inglês. Aliás, todas as músicas são cantadas em inglês, com exceção de Evaporar, tocada numa performance emocionada de Amarante no palco. O Hermano declarou, inclusive, que fez questão de começar a turnê pela capital gaúcha.

O elemento que dá originalidade ao grupo é a namorada de Moretti, Binki Shapiro, que tem um ar nórdico meio Nina Person e uma voz suave que combinou muito bem com as melodias. Em alguns momentos, como na excelente Don’t watch me dancing, o trio lembra um quê de Velvet Underground e Nico.
Agora que a turnê pelo Brasil terminou, Moretti e Amarante retomam a agenda com as suas respectivas bandas. Apesar disso, o Little Joy continua, e com uma pequena alegria dos amigos, o segundo cd já está garantido.

PS: O post saiu antes da hora, porque amanhã estou indo acampar na Serra do Caverá, longe de qualquer resquício de civilização.
PS2: Deixa de preguiça e comenta aí.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O gato de botas da internet

Podem até achar estranho, mas eu sou mais uma que somente se deu conta do apagão do Google (no último sábado pela manhã) quando vi uma reportagem na Revista da Semana (edição 74) esta semana (que trocadilho pééééssimo). Tudo bem, apagão seria mais uma forma de aumentar o número de pseudo-jornalistas que fazem sensacionalismo, contudo, o fato é que, por intermináveis 58 minutos, o Google acusava que praticamente qualquer site que você encontrava no seu buscador faria algum mal ao seu precioso computador. A falha, embora muitos certamente tenham tido medo de que fosse alguma invasão, ou até uma brincadeira da própria empresa (que costuma aprontar para os seus clientes de vez em quando), foi humana.

Sim, alguém dono de um altíssimo QI, que fala várias línguas e que é quadragesimamente graduado em alguma universidade, cometeu o erro de “dizer” para o programa que protege o Google de malwares (atualizado semanalmente) que todos os sites que possuíssem o seguinte símbolo “/” deveriam ser enquadrados como ameça.

Vamos ver, ham... o nosso blog, se fosse digitado diretamente na caixa de endereço de um navegador, até poderia se salvar. Olhem só:
ganguedohipertexto.blogspot.com. Agora, se alguém estivesse procurando algo específico no blog pelo chefão-mor da internet já se sentiria prejudicado, afinal, qualquer outra linkagem que pode ocorrer leva o magnífico “/” em seu endereço e o nosso blog entraria facilmente na lista negra do Google.

O problema foi resolvido e agora o buscador não está mais neurótico, achando que quase todos os sites querem fazer malzinho ao seu computador. Só que esses poucos momentos de loucura do Google geraram discussões sobre o seu monopólio na intenet.

Vamos combinar, você pode até não usar o Gmail, ou o GoogleReader, mas certamente você tem Orkut. Ou acessa o Youtube. Ou já usou o GoogleEarth. Embora nem todos estes aplicativos tenham sido desenvolvidos por Sergey Brin e Larry Page, foi a empresa deles que comprou por uma bagatela (foram caros, mas acredito que não devam chegar perto do valor atual) os sites mas acessados atualmente, principalmente no Brasil.

A revista chega a citar que se trate de um fenômeno recente, chamado de monocultura (“quando um produto ou uma tecnologia se torna dominante”), porém, eu ainda não fui convencida de que este é o termo mais adequado. Para mim, embora o Google ofereça a grande maioria de seus serviços gratuitamente, não se pode negar que se trata de uma empresa, que visa a "satisfifação" de seus clientes, que veem e algum dia hão de clicar em uma das propagandas hospedadas em algum dos sites de propriedade da organização e dar um dinheiro pro “papai”. Só que, como muita gente se utiliza de sites do Google, muita gente vê as propagandas, e o interesse da publicidade é justamente este. Então é batata. A maioria dos anúncios não custa muito, o Google quer apenas uma parcela do que você lucra. E, me desculpem o lugar-comum, a galinha vai enchendo o papo e acaba chocando ovos de ouro.

E todo esse parágrafo foi pra explicar o quanto, para mim, o termo monocultura é restrito e abragente (sim, ambas as definições) demais para definir o que o fenômeno que se dá dentro de uma organização econômica. Monopólio seria um termo, creio, mas claro, pois engloba a característica de empresa.

E esta empresa, que oferece serviços muito úteis gratuitamente, nunca bloqueou o seu PC para que você somente usufruísse de seus próprios produtos (como acontece, ainda, com as operadoras de celulares). Você está livre para (tentar) escapar das garras do Google. Um felino, que ao invés de te dar o bote, de olhará com os olhos do gato de botas do Shrek e te convencerá do quanto ele pode ser bom pra você.





Beijos da Póka.


PS1: Prometi que não atrasaria mais post, e juro que não foi o caso. É que eu tenho um rim direito querido que, de vez em quando, inventa de pegar umas infecções. E como estou presa a ele (bom, aos 40% ou 60% que sobraram dele depois que fiz uma cirurgia aos quatro anos) acabo tendo algumas limitações. O pc de casa e o do Petit também não quiseram colaborar neste "momento difícil".

PS2: Graças ao meu magnífico teclado, que veio na bagagem, posso digitar a letra "ç" (vocês não têm ideia de como ela faz falta).

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A gente quer comida, diversão e arte

Depois de ficar fora do ar devido a uma solicitação da Associação Antipirataria de Cinema e Música – a APCM, o Insubs, site que disponibiliza legendas para diversas séries de TV (entre elas 24 horas e House), voltou lançando a campanha “Queremos Cultura! Quem usa legenda também consome”.

Eles pedem que seus usuários enviem fotos de sua coleção de DVDs, para provar que nas palavras do próprio site, “apesar de fazermos e usarmos as legendas, também compramos os DVDs e CDs originais, além de pagarmos por TV por assinatura.” A intenção é mostrar que as legendas amadoras da web não são as responsáveis pela queda nas vendas de DVDs. O site também substituiu as imagens das séries por divertidos desenhos, no melhor estilo paint:


Eu tenho que dizer que concordo com o pessoal do Insub, afirmar que quem baixa séries e legendas na internet não compra DVDs ou tem TV paga é uma grande mentira. Talvez essa seja a realidade de alguns, mas na maioria essas pessoas que baixam séries e legendas on line são justamente aqueles que gastam seu rico dinheirinho nos, às vezes caríssimos, boxes de DVDs de séries, como prova a extensa galeria de fotos recebidas pelo Insubs.

Primeiras imagens da galeria (Inveja da imagem do canto inferior esquerdo que tem todas as temporadas de The X Files)

Uma coisa ninguém pode negar, no geral somente quem é fã de série - de alguma em especifico ou de várias (como é meu caso) - se dá ao trabalho de baixá-las. Quem não é fã, não vê problema algum em esperar a TV passar os episódios inéditos, ou que os DVDs da série cheguem as locadoras. Agora me corrijam se eu estiver enganada, mas não são justamente os fãs que consomem esse tipo de produtos (DVDs e em breve Blu-Rays)?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Meu amado felino

Olá, queridinhos. Aqui vem a displiscente Poodle escrever para vocês, já dois dias atrasada. Essa coisa de férias deixa a gente mais molenga do que de costume! Eu acabo não fazendo nada do que devo fazer, apenas o que é estritamente essencial.

Em função da moleza, hoje eu vou fazer um post bonitinho e sem a menor razão. Tenho um post importante na manga (faz alguns meses já, confesso), mas não quero publicá-lo nesse período em que tantos, com eu, estão molengas e acabam não acessando o humilde blog da Gangue. Também, minha atenção aos acontecimentos de além da porta do meu apartamente me passam despercebidos, mesmo aqueles que me chegam pela internet. Algo no calor de Santa Maria me faz querer passar todo o tempo que posso deitada na frente do meu ventilador... com ela. Ela é a estrela do post de hoje. Não mais importante do que os outros que aqui figuram, mas tem um lugar especial no meu coraçãozinho de Poodle.

Pois apesar de minha natureza canina, minha paixão é absolutamente felina. Apresento-lhes Caos. Minha companheira felina, peluda, macia, amada e perfeita. O bebê-gato amado. O baby-cat. A Lady Gato. O bebê de orelhas. A senhorita orelhas. E todos os outros nomes que queiram lhe dar. Ela é quentinha e amorosa. Tem um gênio forte e morde os que não lhe agradam. Ela não arranha. Isso é coisa de gato de rua. Uma Lady gato não faz menos do que tascar uma bela mordida na mão do incomodador. Uma gatinha de um aninho a ser completado dia 11, que não põe as patinhas na grama nem na sujeira e que reclama de tudo que não lhe agrada.





Mas não sou só eu que possuo gatinhos. Ou animais. Quero dedicar esse post aos animais da minha vida e aos da vida da Gangue. Eu não pedi permissão aos donos dos pequeninos peludos para postar as fotos, mas tenho certeza de que ninguém vai se incomodar.

Cotinuando na área felina, o pequenino que domina os recantos do lar de Limbo Dancer. Não podia se nada mais nada menos que o Jack Bauer. Intrépido Jack Bauer, com seu rabinho peludo e sua cara de Gremlin / Grinch. Qual vocês acham mais parecido?




Existe outro felino em minha vida, que eu só vim a conhecer faz um mês ou pouco mais que isso. Mas isso é tanto comparado aos seus 4 mesinhos de vida! Ele não tem nome. Ou como um demônio enlouquecido tem muitos nomes, que vêm e que vão. Ele é o miauzinho de um possível respectivo 'to be' da Poodle aqui. Zé Golias, Nego Preto, Miauzinho, Gato, Psssss! Apesar de parecer meiguinho é feroz na caça aos pés e mãos dos que o rodeiam.




Nem todo mundo possui gatinhos e agora eu passo à área canina. Primeiramente, ele, que empresta sua imagem para o meu perfil aqui no blog. Paul, o incrível cão anão. Ele tem a idade da Caos e é um grande amigo dela. Minha mãe é a dona dele. Pena que assim ele fica longe, longe e ele e a Caos só podem brincar por poucos meses no ano. Fidido, mijão e booooobo! Paul era para ser o nome do meu irmão, mas meus pais acharam que ia ser ridículo chamar a criança assim. O nome era escolha minha. 17 anos depois minha mãe resolveu desenterrar o nome novamente, para dá-lo ao seu pequeno Poodle.




A Balonista tem um cão! Ou melhor, uma cãzinha! A Mel, a Yorkshire que eu vi poucas vezes na vida, mas que é tem semelhança incontestável com a dona!




A póka, o Okapi, está se ensaiando para ter um gatinho seu, mas na casa da mãe dela, a imponente gata Bibi já faz a festa. Infelizmente eu não tinha fotos da Bibi (talvez eu atualiza incluindo uma depois).

O Orni é uma pessoa especial. Mas ela tem problemas com animaizinhos. Ela até não teria, se eles ficassem quietos e não comessem, não bebessem água nem fossem ao banheiro. Pensando nessas necessidades especiais do Orni, seu respectivo, Aleatório, lhe deu um companheiro especial. Ele produz a própria comida. Só precisa de água e luz solar. E a caixinha de areia de que ele precisa nunca fica suja.


Foto meramente ilustrativa / estado de vida meramente ilustrativo.


E, por fim, o animalzinho mor! Aquele que nos acompanha desde o início da incrível jornada que é ter um blog. Um exímio saltador. Thomás, o canguru. Temido por alguns, amado por outros! Aqui acompanhado pelo Orni!




Espero que vocês tenham gostado da minha encheção de linguiça (regra da nova ortografia: não trema na linguiça - vi por aí na net). Só posso dizer que ter um animalzinho é uma das coisas mais prazerosas da vida! Os meus preferidos são os felinos, mas todos eles são especiais! Conte sua história e a do seu animalzinho nos comentários! Beijinhos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A cura do câncer ou um charlatão de carteirinha?

Estava eu a vagar pelos blogs que costumo visitar, quando me deparei com um assunto que, num primeiro momento, pareceu-me um absurdo. No entanto, encontrei o texto no blog de Marcos Rocha, a quem atribuo a minha credibilidade. A parte peculiar dessa história é que até hoje eu nunca vi, li ou ouvi nada a respeito disso na mídia tradicional. Mas louvada seja a internet e abençoado seja o Google, que cumpre seu papel em democratizar a informação. E nós, cordeirinhas que somos dessa blogosfera (linguagem bíblica, não se engane, não me converti) temos o mínimo de competência para passar adiante a notícia e deixar a cargo do nosso leitor fazer seu comentário, criticar, discordar, enfim, saber do que se trata.

Os fatos são esses:

Há aproximadamente 26 anos, um médico oncologista italiano, o Dr. Tullio Simoncini, afirma ter descoberto a principal causa de todos os tipos de câncer. O agente seria, segundo ele, as candidíases, doenças manifestadas em forma de bolhas e aftas causadas pelo fungo Candida albicans. Nadando contra a maré da cancerologia tradicional, o Dr. Tullio Simoncini verificou em suas análises que todos os tipos de câncer estavam associados à candidíase. A hipótese a que o médico chegou é a seguinte: se os variados tipos de tumores apresentavam uma característica em comum – o aparecimento de aftas no paciente – o processo poderia ser o inverso : a causa do câncer pode ser o fungo Candida albicans.

Fungo meramente ilustrativo

Durante a sua pesquisa na área, o médico descobriu que os órgãos e tecidos atacados por tumores apresentam colônias do fungo Candida albicans. A sua explicação é a de que o organismo multiplica desenfreadamente as células cancerígenas como defesa ao ataque dos fungos, surgindo, desse modo, os tumores.

A cura para o câncer?

O Dr. Simoncini encontrou o remédio: o sal de frutas. Aliás, o seu princípio ativo, o bicarbonato de sódio, que elimina a acidez favorável à proliferação dos fungos. O tratamento é composto por doses orais e na forma de injeções do medicamento sobre os tumores.

O famoso sal de frutas
Pacientes diagnosticados com tumores nos pulmões, próstata e intestino tiveram seu quadro revertido, apresentando resultados positivos através do tratamento simples. No site do Dr. Simoncini está o relato de 15 pessoas que foram curadas pelo tratamento com bicarbonato de sódio. Assista ao vídeo abaixo que traz uma explicação do próprio Dr. Simoncini sobre suas descobertas. O idioma do vídeo é italiano, mas tem legenda em português (de Portugal).

http://www.cancer-fungus.com/sub-v1pt/sub-pt2.html

Em 2007, a estimativa de novos casos de câncer no Brasil em 2008 acompanharam a tendência mundial de aumento da doença, de acordo com o diretor do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Santini. A previsão era de 470 mil novos casos.

Apesar da alternativa de cura tão simples que é a descoberta do Dr. Simoncini, os pacientes continuam passando pelos tratamentos convencionais. A intransigência dos métodos tradicionais é um empecilho que custou ao Dr. Tullio o seu banimento da comunidade médica italiana no princípio de suas descobertas. Entretanto, na 36ª Convenção Anual Sobre Câncer que ocorreu em setembro de 2008 em Los Angeles, o médico italiano foi aplaudido em pé por suas constatações e terapia revolucionárias.

Mais do que revolucionárias, as descobertas do Dr. Simoncini são geniais. Porém, ainda existem alguns entraves como a utilização do método científico para posterior publicação na base de dados confiável da medicina (a PubMed-Medline). Não nos esqueçamos, ainda, do interesse da indústria farmacêutica na manutenção da terapia tradicional que é, coincidentemente, mais dispendiosa.
De qualquer maneira a notícia é extraordinária e creio que, com tantos depoimentos e testemunhos, seria difícil essa história toda ser obra de um charlatão. Mas como o mundo está cheio de picaretas, e charlatões de carteirinha é o que não falta por aí, devemos ficar atentos ao rumo que o caso Simoncini vai ter.

No entanto, se a terapia do Dr. Simoncini for realmente verdadeira, imagine quantas vidas serão salvas com esse tratamento. Acredito que é válido investigar sobre o assunto. Afinal, pior do que perder alguém para uma doença sem cura, é perder uma pessoa para uma doença cuja cura existe, mas é desconhecida pela sociedade.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Eu decidi esse ano que vou sobreviver até a última pessoa deixar a suposta casa mais vigiada do país, sem saber o nome de nenhum dos habitantes da tal casa do Big Brother. Enquanto eu estiver sob os privilégios da TV paga essa tarefa não será tão complicada, basta evitar o multishow por volta das 11 horas da noite e não prestar atenção nas milhões de “noticias” relacionadas ao programa que estão espalhadas pela web (Fulano sai da casa; Beltrano disse não sei o que; Fulaninho ficou com a fulaninha... bla bla, whatever).

Nada contra quem participa ou assiste. Ainda bem que vivemos em um país livre onde cada um faz o que bem entende do seu tempo livre. Eu é que não vejo motivo nenhum para ligar a minha TV e gastar o meu tempo assistindo a essas pessoas que podem se dar ao luxo de ficarem meses fora da sociedade e estão dispostas a exporem suas vidas pelo sonho de ganhar um milhão de reais ou de ficarem famosas. Não que eu não fosse ficar muito feliz com R$ 1.000.000, a questão é que eu não estou disposta a pagar o preço para entrar nessa competição.

Mas enfim, como eu ia dizendo nada nesse grupo de pessoas desperta em mim qualquer interesse que me faça para qualquer coisa que eu tenha para fazer e assisti-los todos os dias da semana. Eu até entendo, e em certo ponto concordo, que no início, ou melhor, nas primeiras edições, existia certa curiosidade. O que essas pessoas fariam nessa situação,.. etc, etc. Porém agora, sabe-se lá quantas edições depois, ao menos a meus olhos está claro: as reações são quase idênticas e sobrou muito pouco de espontaneidade naquela casa.

Trocam os grupos, os participantes, a decoração da casa e quem sabe algumas regras, mas no geral as reações continuam as mesmas. Formam-se intrigas, casais, alguém se martiriza e ganha o prêmio no final. Eu posso até estar exagerando, ou generalizando demais, mas tudo isso que eu disse tem um fundo de verdade.

Mas como eu disse esse ano, ao menos para mim será diferente, eu não vou aprender o nome de nenhum participante sequer. Assim, quando finalmente algum dos habitantes da casa do BBB tornar-se milionário eu vou permanecer sem saber o nome de nenhum deles, se possível nem ao menos vou reconhecê-los. E quando eu ver qualquer um deles em algum outro programa nos meses que seguem o BBB (quando as pessoas ainda lembram quem eles são, e eles permanecem “celebridades”) eu vou olhar e perguntar para alguém “quem diabos é essa pessoa?” e esse alguém provavelmente vai responder “ é o fulano, ele tava no BBB”...

PS. Talvez algum leitor mais atento esteja se perguntando (talvez não), porque eu estou postando na quarta e não na segunda que é meu dia de costume. Bem eu podia até inventar uma desculpa, dizer que meu cachorro comeu meu post ou algo assim, mas a verdade é que segunda eu tava sem um pingo de inspiração e o texto estava ficando horrível. Não que hoje tenha ficado um espetáculo, mas acreditem está bem melhor que o de segunda.