quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A bolacha é o tesouro

O feijão que me desculpe, mas a bolacha é o ouro do besouro.
Ó céus, você se pergunta, essa gente do blog surtou de vez? Ainda não. Relaxa que o
Ornie explica. Se você clicar aqui vai entender a metáfora do feijão.

Para explicar vou retomar meu último final de semana na
terrinha da ervilha (por favor, não fique intimidado com a quantidade de leguminosas no post). Então lá estava eu na metrópole da Fenacitrus lendo uma matéria da edição da Rolling Stone de agosto (sim, minhas leituras ociosas andam atrasadas) sobre o retorno do vinil, popularmente conhecido por bolacha.

(Admirável mundo velho)

Cozinho feijão há alguns anos. Mas devo admitir que o vinil exerce um fascínio sobre mim muito maior do que qualquer iPOD, mp3 e derivados do mercado. Podem me chamar de nostálgica, anacrônica, ornie-maluco, whatever. O fato é que, segundo estimativa da Recording Industry Association of America, a venda de LPs em 2008 deve chegar a 1,6 milhão de discos. Isso significa que eu não sou a única lunática a preferir o som do vinil.

É claro que jamais cogitei a possibilidade de ouvir meu vinil enquanto ando num Bombeiros Faixa-Nova. A praticidade fica fora de questão. Porém, eu me refiro a todo o trabalho contido na embalagem do disco, com as fotos enormes da banda, prazer que cd nenhum pode proporcionar. Sem falar na alta fidelidade sonora. É claro que há controvérsias, afinal de contas, com toda a tecnologia desenvolvida hoje não faz sentido o som do vinil ser melhor do que o som do cd ,não é? Não seja medíocre! O blog de Roberto Bechtlufft tem uma postagem sobre o assunto. Clique aqui para visualizá-la. Na verdade minhas constatações são meramente pessoais, ou seja, o ornitorrinco prefere a bolacha.

Voltando ao fim de semana, tive a visão paradisíaca de uma estante abarrotada de LPs (pertencente à minha fonte secreta). Dentre as centenas de discos, selecionei categoricamente alguns para ouvir. Enquanto o dilúvio caia lá fora, eu estava preocupada em encontrar um toca-disco para meus recém adquiridos tesourinhos.

Como nada na vida é fácil, depois de três toca-discos inoperantes e de tentativas frustradas de consertá-los, voltei para meu habitat atual. Fui em busca do toca-disco pelos brics da cidade. Encontrei um que apresentou o mesmo problema dos anteriores: o prato não girava. Saldo do fim de semana: 18 LPs e 0 toca-disco. Nas minhas andanças pelo cibermundo deparei-me com um blog que tem tudo a ver com o assunto e com a minha busca incessante. O blog A arte em toca-discos de Joaquim Martins Cutrim traz toca-discos magníficos. Os exemplares custam a bagatela de um sistema digestivo (ou seria digestório? Eu nunca sei) completo.

O blog A arte em toca-discos é MARA!

PS1: Faça um ornitorrinco feliz: se você conhece alguém que tem um toca-disco em bom estado e queira vendê-lo deixe seu comentário, ou se preferir me presentear em honra do meu aniversário que está próximo, ficarei bem contente^^.

PS2: Mesmo que você não conheça ninguém que venda um toca-disco e nem queira me presentear com um, deixe seu comentário.

PS3: Fique atento para a próxima promoção da Gangue. Você pode ser o ganhador. Em breve...

3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente post!
Sarah, a Suelen tem um toca-disco, não sei se está em boas condições, hm.

beijo.

Anônimo disse...

Parabéns, Gang do Hipertexto, pela iniciativa do blog, que já tenho dentre os meus favoritos.
Beijos e votos de websucesso!
Vera Pinheiro

Sarah Quines disse...

Obrigada pelos elogios Vera!
a Gangue fica muito feliz ( e emocionada) em saber que está entre os seus favoritos.